A importância do Marketing de Conteúdos nos owned media

Por LIFT

O Marketing de Conteúdos é uma estratégia fundamental para as empresas que desejam estabelecer uma presença online sólida e construir relações duradouras com os seus Stakeholders. E quando aplicado aos “owned media”, assume uma relevância ainda maior, uma vez que possibilita a criação de uma identidade única e a partilha de conteúdo confiável, capaz de gerar confiança e admiração. A verdade é que no final do dia tudo se resume a isto: comunicação com propósito, direcionada e com capacidade de aumentar a confiança e familiaridade dos Stakeholders em relação a uma marca ou empresa, a longo prazo.

Se é certo que a nova era tecnológica trouxe um sem fim de possibilidades às marcas do ponto de vista da capacidade de amplificar os seus conteúdos e chegar a mais pessoas, também é certo que as marcas estão hoje mais expostas ao escrutínio público. A informação está à distância de um clique e as fronteiras entre aquilo que é um conteúdo confiável ou não, são muito ténues. E por isso, mais do que nunca, cabe às marcas o desafio de trabalharem o seu conteúdo com mestria e fazê-lo capitalizando os owned media. É aqui que entra a arte do Marketing de Conteúdos. Ao produzir conteúdo relevante e valioso para os seus Stakeholders, as marcas estão a construir um caminho para estabelecer e solidificar a confiança, pois conteúdo de qualidade atrai e retém a atenção. Mas para que tal aconteça importa considerar um conjunto de fatores, sem os quais nenhuma estratégia de Marketing de Conteúdos será bem-sucedida.

Audiência

Uma boa estratégia de Marketing de Conteúdo começa com uma boa compreensão do público-alvo a quem se pretende dirigir a mensagem. Só conhecendo os seus perfis, necessidades e expectativas é que será possível trabalhar o conteúdo de forma direcionada. E neste contexto a criação de personas para representar e classificar os diferentes segmentos do público-alvo é uma das ferramentas necessárias à estratégia.

Objetivos

Nenhuma empresa será bem-sucedida se não tiver claro onde pretende chegar. O mesmo se aplica ao Marketing de Conteúdo. Importa estabelecer objetivos mensuráveis, sejam ele o aumento de tráfego no site, a geração de leads, o aumento de vendas ou o reconhecimento da marca.

Planeamento

Uma vez calibrada a bússola, importa planear o conteúdo. Quando e que tipo de conteúdo será criado, onde será publicado e como se poderá otimizar a sua visibilidade e notoriedade, seja nas plataformas de pesquisa, seja nos canais próprios da marca. Conteúdo bem planeado converte-se em ações desejadas pela marca, tais como preenchimento de formulários, subscrição de newsletters, downloads de suportes de comunicação ou compras. E da mesma forma que o acesso à informação mudou, também mudaram as expectativas e os padrões de consumo dos utilizadores. A pesquisa online já não se limita apenas a texto. Os utilizadores pesquisam cada vez mais por imagens, vídeos, áudios e outros tipos de media e fazem-no através de diferentes plataformas. As marcas devem, por isso, trabalhar o conteúdo de forma inteligente, considerando diferentes formatos como sejam tutoriais, guias, vídeos explicativos, entre outros. Isto permitirá também diferenciar o conteúdo e criar uma identidade única, capaz de conquistar a preferência dos seus públicos-alvo.

SEO

Uma estratégia bem-sucedida de Marketing de Conteúdo não pode prescindir de uma estratégia eficaz de SEO. É esta que assegura que o conteúdo é encontrado, lido e valorizado pelo público-alvo. Conteúdo bem otimizado tem maior probabilidade de aparecer nas primeiras páginas dos mecanismos de busca e tal significa ser encontrado mais facilmente pelos utilizadores. Para que isso aconteça importa começar por identificar palavras-chave que sejam relevantes para o público-alvo. Ao incorporar essas palavras de forma natural no conteúdo, as marcas aumentam a probabilidade de que o seu conteúdo seja encontrado nas pesquisas relacionadas. Mas tal não basta, é preciso que o conteúdo seja relevante, útil e informativo para ganhar autoridade aos olhos dos mecanismos de busca.

Há ainda um conjunto de otimizações técnicas e de um trabalho muito cirúrgico a contribuir para a experiência do utilizador e para a indexação eficiente pelos mecanismos de busca, como sejam as otimizações de meta-títulos, das descrições, de URLs amigáveis, tags de cabeçalho, velocidade de carregamento da página, entre tantos outros. Otimizar as várias plataformas do ponto de vista de navegação, com designs responsivos para dispositivos móveis e tempos de carregamento rápidos, construindo uma estrutura de navegação coesa que aponta para outras páginas dentro do site da marca ou que redirecione para fontes externas confiáveis, permite às marcas demonstrar autoridade e liderança sobre o seu conteúdo e conquistar a confiança dos seus Stakeholders.

Content Repurpose

O Content Repurpose, ou reutilização de conteúdo, desempenha também um papel estratégico fundamental na implementação de uma estratégia de conteúdos eficaz. Ao reutilizar e adaptar conteúdos existentes para diferentes canais e formatos, maximizamos o alcance e o impacto da mensagem. Isso significa que um único conteúdo bem elaborado pode ser transformado em vários formatos, como vídeos, infografias ou podcasts, alcançando assim um público mais amplo e diversificado. Além disso, ao requalificar o conteúdo, podemos atualizá-lo com informações relevantes, mantendo-o sempre atual e com valor para o público-alvo.

Esta prática não apenas economiza tempo na criação de novas peças, mas também fortalece a consistência da mensagem da marca em diferentes meios de comunicação. Portanto, ao incorporar o Content Repurpose na estratégia de conteúdos, estamos não só a otimizar recursos, mas também a aumentar a eficácia e a versatilidade do conteúdo produzido.

Monitorização

Avaliar o impacto e sucesso de qualquer estratégia pressupõe monitorização e avaliação constantes. Por meio dos owned media, as marcas têm a oportunidade de recolher insights valiosos sobre as suas necessidades, expectativas, desejos. Há que compreender a intenção por detrás das pesquisas dos utilizadores, há que avaliar métricas de envolvimento, taxas de conversão, tráfego para perceber o que pode ser melhorado e reajustado. São insights valiosos que devem ser utilizados a bom favor das marcas para favorecer a interação com os seus públicos-alvo, trabalhar o feedback e aumentar a familiaridade com a marca. E isso é a data intelligence a funcionar no seu melhor.

E no final do dia tudo se resume a isto: comunicação com propósito, direcionada e com capacidade de aumentar a confiança e familiaridade dos Stakeholders em relação a uma marca ou empresa, a longo prazo.