Reputação: O melhor investimento para uma empresa

Por Ana Martines

Neste mundo V.U.C.A*, o tema reputação deve se tornar cada vez mais estratégico nas organizações e ser uma das prioridades máximas na agenda de um CEO. Isto implica, acima de tudo, uma boa Governance e a realização de estudos de reputação com indicadores quantitativos e qualitativos para que a construção do plano de reputação seja o mais acertado possível.

Investir na reputação é garantir a sustentabilidade de uma empresa. Vivemos numa era da Economia da Reputação, ou seja, quanto maior o índice de reputação, maior é a valorização de uma empresa e das suas acções. Além do impacto junto dos diferentes stakeholders, com os quais construímos percepções, provocamos comportamentos de compra e recomendação dos nossos produtos / serviços, temos o benefício da dúvida em eventual caso de crise, atraímos e retemos talentos, conquistamos líderes de opinião e atraímos investidores. Em suma, construir reputação é construir relações de confiança.

Até agora a relação com a imprensa era fundamental para que as nossas mensagens chegassem aos nossos diferentes stakeholders. No mundo digital atual, a pulverização da fonte de informação é enorme, o que nos leva obrigatoriamente à necessidade de criar uma pegada digital e sermos vistos como uma “love company” para sermos recomendados. Essa pressão de sermos “liked” and “shared” coloca uma nova pressão nos profissionais de comunicação. A gestão do mundo offline e online torna-se cada vez mais crucial. A complementaridade e consistência da informação dos meios de comunicação e dos embaixadores no mundo digital são uma arma poderosa na construção da reputação.

O tema da reputação tornou-se estratégico na L´Oréal Portugal e, como consequência, vimos sua reputação crescer 15 pontos nos últimos 5 anos. Com um índice reputacional robusto de 79,5, a L’Oréal Portugal lidera o segmento da beleza no país, sendo, hoje, a 6ª empresa com mais reputação em Portugal, segundo o estudo RepScore 2017.

As iniciativas da L’Oréal Portugal nas áreas da liderança, da cidadania, da ética, do ambiente de trabalho e da inovação têm sido reconhecidas e valorizadas pelos stakeholders, cada vez mais exigentes e interessados em saber quem somos e como gerimos os nossos negócios.

Acreditamos que com tais iniciativas estamos a gerar uma espiral positiva de confiança e credibilidade e, mais do que nunca, estamos certos da nossa sustentabilidade.

*do termo inglês Volatility, Uncertainty, Complexity and Ambiguity